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Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

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Feriado Municipal em Gavião

23.11.10, Paulo José Matos

Ocorreu hoje, a comemoração do Feriado Municipal de Gavião na Freguesia de Margem, uma atitude descentralizadora, por isso parabéns.

 

Mas o discurso do Exmo. Sr. Presd. Jorge Martins, foi mais um discurso à Governo Socialista, isto é, cego da realidade (como o ministro iraquiano a dizer que as tropas da aliança estavam muito longe de Bagdad quando pelo seu ombro direito, via-se claramente a invasão)

onde se elogia-se um homem com atitude puramente reformista e perseguido por tal (“As minhas leis valem mais que muitos homens!”), como foi Mouzinho da Silveira, mas de reformas faladas e quanto mais executadas está o concelho de Gavião desesperante. Nalguns momentos, fez-me lembrar o Primeiro-ministro José Sócrates, quando até há pouco tempo, dizia que as contas estavam controladas, e viu-se a derrapagem orçamental que foi em 2010, sendo necessário enfiar um PEC III no Orçamento de Estado para 2011, para evitar a banca rota deste meu amado Portugal.

 

Também Gavião tem ao leme alguém que passado pouco mais de um ano, neste seu último mandato, pouco criou de obra humana, isto é onde estão as políticas para atender a três factores que considero importantíssimos: o trabalho, o homem e a liberdade? Que avanços teve o concelho de Gavião na reforma do emprego, na reforma da agricultura, na reforma da livre expressão, no combate à litoralização?

Fazer e participar em festas pagando tudo do erário público, é o que tenho visto muitas vezes sem conta nem medida, facto com o qual me tenho recusado comungar, não faz parte da minha estrutura vertical, acreditar que os governantes necessitam de usar erário público para este tipo de políticas(???). Se ao contrário, eu e todos os gavionenses visse-mos panfletos a anunciar mais postos de trabalho numa nova fábrica ou serviço, ai sim eu ficávamos contentes.

 

A verdade do que vou sabendo pelos bastidores, é que corremos o risco de voltar a perder o novo (e bom) médico, corremos o risco de perder os correios, corremos o risco de perder as finanças, corremos o risco de perder...

 

E nessa verdade que olho a cada dia, representada nesses indicadores estatísticos, é o reconhecer das pessoas reais a partir para Lisboa, Espanha, França e Suíça! As pessoas estão a ficar sem esperança nesta pequena terra… e sinto que o povo está mais desprotegido, está mais só, está triste, não acredita num futuro, as terras não são produtivas que chegue para dar uma boa alternativa de governo. Enfim um povo que mais que trabalho, precisa de uma esperança, e neste discurso não a tem.

 

Por último, refiro que este discurso que não fez um ponto da situação interna, uma resenha do nível económico, social e político do concelho, faz-me lembrar o que há um ano disse neste mesmo blog para o mesmo tipo de discurso: “este tipo de discurso (…) pode evidenciar já uma falta de fé na reviravolta à situação de catástrofe social”.

Por todos estes motivos, só posso concluir o concelho de Gavião a definhar lentamente...