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Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

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Intervenção programada enquanto vereador na Câmara Municipal de Gavião

02.03.11, Paulo José Matos

 

Preambulo (Não apresentado na reunião de câmara)

 

Os constrangimentos sobre as políticas camarárias que me tem sido dirigidos via telefone, email e pessoalmente são muitos.

 

Tenho dentro da possibilidade que o cargo de vereação permite apresentá-los (a todos), ainda que de forma faseada, tendo em atenção também o calendário da proposta / sugestão.

 

Hoje, mais uma vez, apresento duas situações que me parecem relevantes, com o único objectivo de promover e acelerar o debate público sobre as matérias e suas resoluções.

 

É meu intuito que no final do mandato, possa dizer que ajudei a agilizar a realização de obra e não o contrário, essencialmente porque Gavião não pode ficar parado.

 


 

Apresentado na reunião de câmara de hoje

  • Fora da ordem de trabalhos

Gavião, 2 de Março de 2011

 

Caríssimo Presidente e Vereadores,

 

Trago-vos hoje dois temas, um de âmbito localizado a uma povoação em espefico e que de muito valor acrescentado, em termos de imagem tem trazido ao concelho de Gavião, e outro que é apenas uma pequena nota, de várias que me têm sido remetidas a título de sugestões para a comemoração do 25 de Abril 1974.

 

1. O Centro Cultural Recreativo e Desportivo da Ferraria pela organização anual, e que em breve se repetirá, do Rali todo terreno pontuável para o campeonato Nacional de Todo o Terreno da Federação de Motociclismo de Portugal, tem dado à região uma imagem externa do concelho de Gavião bastante apelativa e positiva. Mas a Câmara Municipal na minha rigorosa opinião política, não tem sabido retribuir e nem tanto à associação mas às boas gentes daquela povoação na mesma moeda, e digo isto por dois exemplos que passo a relatar.

 

O primeiro exemplo é a antiga Escola Primária que está a entrar numa fase de pré-ruínas, facto constatável a olho nu a todos os eleitores que se tiveram que deslocar àquele espaço no último acto eleitoral para exercer o seu dever cívico, e bastantes queixas fizeram sobre as condições. Tanto quanto pude apurar, já terá sido feita em tempos, uma sondagem sobre a possibilidade da Câmara de Gavião recuperar/reabilitar o espaço e depois arrendar à associação, ou mesmo vender o terreno em definitivo, mas nenhuma destas situações chegou a bom porto, continuando assim o imóvel o seu natural processo de degradação.

 

Esta situação não pode continuar, e é dever do município demonstrar que existe um plano de reconversão de todos estes imóveis e com objectivos definidos, sejam eles para apoiar as associações culturais e desportivas, ou em última análise valências sociais. Neste âmbito, recordo que também Vale da Vinha tem uma escola primária em degradação contínua.

 

Mas voltando à povoação de Ferraria, dou-vos outro exemplo de como não se tem apoiado as necessidades dessa população em específico.

 

Nesta povoação também não há casa Mortuária e o que por vezes tem acontecido, é que os entes falecidos são velados na própria habitação que os teve em vida, porque parte da população rejeita ser na capela.

 

Ora, isto não é de todo aceitável, porque na área confinante à capela existe um espaço capacitado para a potencial construção da casa mortuária que, até eventualmente, poderá ser recebido por doação.

 

Salvaguarde-se  que as despesas de regularização seriam pagas pela Câmara Municipal de Gavião.

 

Concluo assim, de forma desprovida de mais considerações que havendo obra a fazer em prol do bem estar das populações, não se tem feito por inércia.

 

2. Aproximamo-nos do 25 de Abril, e não tendo ainda sido disponibilizada a agenda, foram-me sugeridas algumas boas ideias. Apresento a que mais consenso teve, e assim por que não fazer uma exposição de pintura e fotografia, de vários autores do nosso Concelho, que estão em crescendo na nossa sociedade. Sendo desde logo sugeridos para pintura Emanuel Bettencourt (Kikas), Augusto Labronso, Ricardo Gigante e Conceição Gadeiro, e na fotografia Telmo Gil.

 

 Tenho terminado.