Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Jornal Gavião (SEM) VOZ

27.01.07, Paulo José Matos
Sábado, 27 de Janeiro de 2007
Gavião com Vo(s)z

Existem sempre temáticas a abordar na praça pública para benefício colectivo, irei procurar perceber o que é o jornal “Gavião com VOZs ” na forma de critica, que espero estar bem sustentada.

1 Perg .: De quem é o Jornal?
1 Resp : É de “forma furtiva” (desculpem o termo) pertença da CM Gavião.

Ao longo do tempo tem tido vários donos e nunca assumidamente a CMG . Pelo que consegui pesquisar, pertenceu:
• Antes de 2004 – sem dados;
• 2004/2005 - “Comissão de Melhoramentos do Concelho de Gavião”;
• 2006 - “Clube Gavionense”.

1.1 Perg .: Por acaso alguém teve conhecimento desta mudança de “proprietário”?
1.1 Resp .: Eu não, e tirando a respectiva dissemelhança no espaço de proprietário, a ficha técnica permaneceu intacta (exemplos: a morada “Cine-Teatro Francisco Ventura - Apartado 46 – Gavião”, o Director “Carlos Engrácio”, etc.).



2 Perg .: Qual a sua periodicidade?
2 Resp .: Ninguém sabe!

No jornal diz Bimensal, ou seja, de dois em dois meses. Avaliemos pois, a regularidade que vem a público:
• 2004 – Março, Maio (2 mês depois) e Outubro (5 meses depois);
• 2005 – Janeiro (3 meses depois), Abril (3 meses depois)  e  Novembro (7 meses depois);
• 2006 – Fevereiro (3 meses depois), Julho (5 meses depois) e Dezembro (5 meses depois).

Em conclusão, o jornal vem três vezes por ano, e se não tivermos em conta a distância temporal, a verdade é que é QUADRIMESAL!

3 Perg .: Quais os temas que aborda?
3 Resp .: Esta pergunta é grave, e dificilmente haverá uma única resposta de uma única verdade.

Considero que a principal visão abordada é: “Qual é o paradigma Gavionense?” (pessoas, empresas, etc.), mas o conteúdo desvirtua-se muitas vezes (arrisco a dizer - quase sempre!), transformando-se no meio físico pelo qual a CMG aplica a sua política de comunicação. Tanto assim o é, que a sua independência jornalística é débil pois parte, dos próprios colaboradores e “orientadores” do jornal pertencerem ao próprio efectivo camarário.

4 Perg .: “A quem se destina?”
4 Resp .: Pelo que está impresso (ver 1.ª página) e apesar de cada vez mais apresentar um lettring minúsculo, diz-se “Jornal Regional”, ou seja, para a região. Mas a verdade é que é um jornal local, feito por locais para locais do Concelho de Gavião.

5 Perg .: Qual a aceitabilidade por parte do público-alvo?
5 Resp .: Em meu ver, não existe qualquer orientação estratégica, isto porque independentemente das vendas desde que 2004 que o número de impressões é 1500, ora isto revela que não existe um ajustamento à realidade do público.

A não adaptação da quantidade impressa, face o publico alvo, é estranho. Não conheço qualquer publicação que ao longo do tempo não tenha a necessidade de se adaptar.