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Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Jardim Guerra Junqueiro, vulgo Jardim da Estrela

30.03.08, Paulo José Matos
Domingo, 30 de Março de 2008
+/- 15:30 horas



Estarrecido num banco de jardim, só após duas vagas horas me reconheço lá!
 
Como bom português esquecido pelos governantes centrais, criado na marginalidade de um movimento continuo de culturas e subculturas da capital, começo especulativamente a adjectivar para lá do que vejo, criando ESTEREÓTIPOS :

"- A alguns metros de mim, sentou-se aquela Família ... uma avó de 45 anos que fuma muito mais que a alma introspectivamente aquele lugar, a mãe divorciada e visivelmente vestida com roupas velhas num corpo de 24 anos e um puto de 3/4 anos que não pára em cima do banco de jardim, enquanto a mãe com um telemóvel parecido aos nossos insiste em retratar o momento do Diogo!
 E no entanto todos parecem felizes, mesmo quando passa uma Senhora de roupas finesse " com um chiauau " dentro da uma mala e acompanhada pelo seu homem bengala, qual personagem inútil e solarenga criada por Eça de Queirós para semear no rossio lisboeta do séc. XIX.
 

 
- Viro-me e visito outra imagem de Família , e vai passando, passa vagarosamente uma idosa, saia cumprida em tons de azul oceano profundo, sozinha. Seus olhos não comportam a tristeza que suas vestes carregam.
 De vida terá uns 83 meses de Outubro, vividos nem sempre com o mesmo amor, e provavelmente nem terá o amor de filho ou marido aos dias de hoje. Vai passando, passa vagarosamente enquanto as arvores num tom procriativo rejeitam as flores dos futuros úteros que desabrocham em mais uma Primavera..."

3 poderes - Económico, Politico e Religioso

29.03.08, Paulo José Matos

Outro dia, numa conversa com um Senhor  proveniente de  uma cultura totalmente diferente da minha, acreditando ele em valores bastantes diferentes dos meus, surge-me com um tópico com o qual nunca me tinha deparado!
 
"O Armagedão na Terra não é mais que o embate de três filosofias ou poderes (depende da perspectiva), que são: Politica, Religião e Economia!"
 
Depois de tal conversa, em que apenas ouvi com todo o respeito que tenho por tais temas, procuro reflectir isoladamente cada tema à luz da actualidade e pensar qual a relação que têm em mim e no mundo:
 
1 Politica - Já Sócrates (o filosofo da civilização grega, não confundir com engenheiro Português nomeado Primeiro Ministro pela Assembleia Geral de República) dizia que o ser humano é um ser politico!
 
A nossa vida está regulamentada por emanações de seres fisiologicamente idênticos a nós, e que são directamente ou indirectamente eleitos por nós, mas com cargos sociais executivos, que tentam delimitar a ordem geral, através de leis para acompanhamento de um progressivo bem estar social.
 
Ficam estas hipocrisias em aberto:
- Demonstra-se apoio a uma guerra, a pensar no bem do ser Humano, ou antes no bem de um população muito especifica restringida a uma geografia localizada!
- Legislar a obrigação do cidadão a pagar imposto sobre os rendimentos fruto do seu trabalho, colocando a acção "trabalhar" como sendo um luxo taxavel!
 
2 Religião - Se ser crente já é em si um acto de Fé, ser-se crente duma ideologia quase sempre trabalhada internamente numa complexa cadeia hierarquica, é pois um acto em sobre natural, certamente!
 
Ao contrário de que muitas pessoas, pensam, eu sou da opinião que a religião não nos deu razões morais para vivermos, nós sempre as tivemos, apenas nunca precisámos de as ter escritas em livros!
 
Ficam estas hipocrisias em aberto:

- Porque fazem guerras Santas, no fundo cada religião não quer apenas, paz e amor entre os homens?
- O uso preservativo e/ou falta de burka é pecado? Porquê se esta vida é passageira?
 
3 Economia - é a ciência que estuda como os recursos naturais escassos e limitados são geridos sob vontade humana ilimitada e inesgotável!
 
Onde está a razoabilidade da existência ! vamos crescer exponencialmente no próximo século a custa das "economias emergentes" que apenas colocam o poder monetário nas mãos de alguns, enquanto outros digladiam-se por saber o que é agua potável!
 
Ficam estas hipocrisias em aberto:
- o Preço do barril de Crude em produção e já com uma margem de lucro bastante razoável segundo o presidente da Galp tem um custo de 40 doláres . O mercado especulativo tem feito com que seja, vendido a 105 dólares !  Quem está a por mão ao bolso? Será a população  iraquiana que anda todos os dias nas ruas de arma em punho a lutar contra os seus e contra os americanos?

ENFIM, SERÁ QUE ESTAREMOS PRÓXIMO DO EMBATE FINAL DESSE TÃO POUCO INTERESSANTE ARMAGEDÃO?

 SE SIM QUE TAL, que tal CONVIDAR O CHEFE RELIGIOSO MAIS PRÓXIMO DE CADA UM DE NÓS, PARA O INCENTIVAR A CONSTRUIR UM BUNKER DEBAIXO DA SEDE DA SUA IGREJA DE FORMA MUITO DISSIMULADA, APELANDO QUE É PARA SALVAR MUITAS ALMAS, PEDIDO O AVAL E A LICENÇA  DA CONSTRUÇÃO AO POLITICO E O FINANCIAMENTO COM UMA TAEG DE 50% AO ECONOMISTA!

Carta Aberta à APFLOGAV, futura ZIF de Gavião

10.03.08, Paulo José Matos

Paulo José Estrela Vitoriano de Matos

Bairro Cadete nº 28

6040-101 Gavião

 

Tlm – 96 799 04 09

E-mail – Catalaopaulo@hotmail.com

 

 

 

APOFLOGAV – Assoc. de Prod. Do Mun. De Gavião

Cine-teatro Francisco Ventura

Alameda 25 de Abril

6040 – 110 Gavião

E-mail – apflogav@gmail.com

 

 

 

Assunto:

Termos pouco éticos apresentados na convocatória para reunião de constituição da ZIF (Zona Intervenção Florestal) de gavião a ocorrer dia 12 de Março, pelas 18:30 horas. Preocupações inerentes à constituição da ZIF, nomeadamente o sistema de ponderação de votos e uma questão pertinente para avaliar a real capacidade de se coordenação com os agentes envolvidos nas actividades paralelas à produção florestal.

 

 

Notas e informações complementares:

http://farmsubsidy.org/listx/portugal/PORTALEGRE/GAVIAO/all/1

 

 

 

 

 

Exma. APGLOGAV

 

Venho por este meio ponderar várias preocupações que a ZIF tem instituído ao nível local e aos vários agricultores/silvicultores, sendo que esta missiva é aberta a toda a comunidade. No entanto, por força da legalidade falo apenas em nome de Manuel Marques Estrela, legitimo proprietário de várias fracções situadas na área da junta de freguesia de Gavião.

 

Em primeiro lugar, gostaria de enunciar que regra geral as associações pressupõem o livre arbítrio, sendo sócios quem de direito, o desejar. Nas convocatórias enviadas aos donos de prédios rústicos a linguagem apresentada na missiva pressupõe que exista a obrigatoriedade em ir à reunião convocada, tendo esta, como fim, o “ (…) objectivo constituir a Zona de Intervenção Florestal de Gavião”. Não se ficando por aqui, esta convocatória não atribui qualquer relevância aos termos geo-espaciais, que nos impele sentimentos pouco claros ou transparentes! Não se percebe pois, se a associação é municipal e abrange todos os hectares do município, como o nome APFLOGAV – Associação de Produtores do Município de Gavião, assim o indica ou se é apenas a área delimitada pela junta de freguesia de Gavião?

 

Quanto à constituição da ZIF propriamente dita, existem outras faltas de informação que por si só, incitou a circulação oral errática no seio da comunidade, auto indutoras de descrédito ao futuro da mesma. Sistematizando, refiro que já circulam os nomes dos “futuros dirigentes/colaboradores”, coisa que particularmente acho grotesca pois os cargos e/ou funções elegíveis e não elegíveis por Assembleia-geral não podem estar definidos, pois nem Assembleia-geral e estatutos existem lavrados legalmente (pelo menos que eu saiba). Proponho pois, que depois de instituída legalmente, após debate em Assembleia geral dos cargos a existir para bom funcionamento da mesma, para cada cargo seja organizado concurso público nacional com um mês de aceitação de candidaturas e depois seja um júri completamente inidóneo e sem qualquer ligação ao Município de Gavião a decidir os melhores profissionais.

 

Mas mais grave que o que acima relatei é a noticia que existem oLobbys”  a fazer pressão para que os estatutos deleguem no poder de voto, inferências DIRECTAS da permilagem que cada associado, tem ao nível de hectares afectos à associação. É uma situação quase ditatorial, que a verificar-se convergirá o poder da associação com um potencial a dezenas de associados a nas mãos de “meia dúzia” de proprietários, fica ao exemplo de grandes proprietários conhecidos de todos nós:

 

·         FRANCISCO HIPOLITO REBELO VAZ RAPOSO, HERDEIROS

·         ILEX AGRO-MARGALHA - EXPLORACAO AGRICOLA, UNIPESSOAL LDA

·         MARIA ANA REBELO VAZ PINTO

·         ISABEL MARIA DE ANDRADE REBELO VAZ RAPOSO

 

Não quero com isto condicionar os futuros associados, pelo contrário! Acho que seria bom a participação na ZIF dessas edilidades, desde logo pelo apoio que podem dar a uma organização deste género através no seu Know how, mas numa base tendencialmente igualitária aos restantes associados. E sendo assim, a alternativa à posição retrógrada acima mencionada e facilmente constrangedora à futura ZIF, tendo o alcance de maior equidade possível será a votação por dupla maioria simples! Ou seja, para serem aprovadas as propostas em assembleia-geral, os votos positivos, terão de perfazer metade dos associados, sendo estes representativos de metade dos hectares da ZIF.

 

Por ultimo, gostaria que a “comissão fundadora da ZIF” ou a própria ZIF, fosse clara emitisse um edital/resolução mostrando qual a real capacidade de actuação/remoção perante a cada vez mais “normal” colocação de redes no perímetro das propriedades rurais por parte dos seus proprietários, e que nos últimos três anos, tem colocado novas barreiras nos caminhos até então de uso comum à sociedade rural e que por vezes atravessavam propriedades privadas e que em tempo de incêndios facilitavam os acessos por parte dos bombeiros florestais.

 

 

 

 

 

 

Os melhores cumprimentos

Paulo José E. V. de Matos

Lutamos por algo, mas na verdade somos cada vez mais pobres!

02.03.08, Paulo José Matos

É com todo o desânimo que me encontro a calcorrear estas palavras, estas que estou escrevendo...

 

 

 

 

Sendo jovens temos o direito (senão dever) de ter ilusões idealísticas , sobre os mais  variadíssimos temas deste o trabalho (o nosso próprio) à governação da nossa vila ou mesma a das nações! Como somos ingénuos !

 

 

 

 

Pergunto-me: o que somos"?",e para o que corremos"?". Depois acontece que temos um acidente de carro e ficamos sem ele, namoramos de quinze em quinze dias porque fica caro estar sempre a viajar, temos uma amiga com uma doença complicadíssima esta a lutar por querer viver!

 

 

 

 

Com tantos dramas morais nas nossas interligações afectivas como podemos olhar com bons olhos a uma governação nacional que pede mais impostos? Uma governação que decide centralizar poder e serviços? Que pretende em fim último sufocar o que os nossos reis com o suor do mesmo povo lutaram para conquistar, a TERRA!

 

 

 

 

Não sendo suficiente o poder local é obtuso, está corrompido pela complacência de deixar andar, fazem jogos de poder, AGARRAM-NO sem escrúpulos e todos os escorraçados se vêm embora! Só eles é que não vêem isso, ou vêem e pensam: QUE BOM, A O OPOSIÇÃO VAI-SE EMBORA, EH EH EH PAGO-TE MAIS UMA MINI , BRINDEMOS, MAIS UMAS AUTÁRQUICAS NO PAPO!

 

 

 

 

Aqui afirmo perante a minha convicção, sou uma voz na net , aborrecida, não conformada, e sempre que sei um rumor de mais uma facada no concelho de Gavião deixo todos os meus problemas e os dos meus amigos atrás das costas e impele-me a circular mails , dizendo o que o poder não quer que se diga! Procuro cada vez mais a voz de grupo, a voz do povo em mim, sofrendo como ele os desânimos da vida privada, mas não sendo mais um cúmplice desta democracia  amorfa!

 

 

 

Se todos começarmos a lutar pelas terras, talvez um dia o poder nacional esteja ao nosso alcance, NÃO PELO PODER EM SI, mas porque o poder pode ser o melhor meio de melhorar a vida do povo! E isso já foi verdade neste país, mas hoje não o é!

 

 

 

 

Paulo José Estrela Vitoriano de Matos

 

 

Catalaopaulo@hotmail.com