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Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

O Sr. Louro, Festas Populares Religiosas e popularidade efémera!

18.09.08, Paulo José Matos

 Caros "leitores"

 

  • Esclarecimento

 

À data de hoje, e antes de escrever seja o que seja, devo referir que a minha opinião é pessoal e intransmissível, não representando nenhum bloco politico/partidário (apesar de eu estar inscrito num), Associação sem fim Lucrativo ou ainda em algum grupo de pressão vulgarmente designado por - lobby !

 

 Todos os meus artigos primam pelo direito de resposta no próprio post em forma de comentário ou mesmo no direito de resposta enviado por mail para o meu endereço sendo que eu posteriormente em prazo adequado colocarei como post principal.

 

Saliento que não apago ou "congelo" os comentários deixando que as pessoas se expressem livremente, sendo que se forem violados os direitos de terceiros caberá à investigação civil o apuramento de responsabilidades, nomeadamente da pessoa que escreveu o comentário, sendo que se me for colocada a opção para congelar ou eliminar esse comentário assim o farei, acatando a lei!

 

Acrescento que todas as ilações do que eu escrevo cabem à interpretação de cada um, enquadrável pela sua personalidade de valores únicos e intangíveis!

 

(...)

Artigo 37.º (Liberdade de Expressão e Informação) - Link para constituição Portuguesa

 


1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.


2. O(sexercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.


3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.


4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.

 

(...)

  • Popularidade efémera

 

A agitação social em Gavião que de alguma forma se está a tornar intensa, dá-nos a esperança que venha a resultar numa sociedade que se  pretende para o futuro, mais justa e construtiva!

 

 

O(s) apoio (s) que de forma inesperada tenho recebido, torna-me consciente que as minhas palavras e opiniões estão a ser aplaudidas por uma faixa etária, em duas décadas superior à minha! Algo com que ando embasbacado! Parece-me que as pessoas estavam a espera de algum "click" para falar (...)!

 

Destaco que não são aplausos vagos, são missivas abertas descrevendo outras situações do foro pessoal e mesmo familiar a descrever a falta de seriedade dos actores institucionais (alguns sobejamente descritos nos meus artigos)! Mas sei bem que a minha  popularidade será efémera, não vivendo eu para ela!

 

  • Festas Populares de Matriz Religiosa

Mais um ano em que a festa religiosa indica claramente que a comunidade está a morrer!

 

(...) ainda me lembro da festa da nossa Senhora dos Remédios em que cada rua organizava um peditório autónomo, em saudável "disputa" com as restantes ruas para que fosse ofertado valores para manutenção da capela edificada e para obra futura!

 

Intervenho para indicar que o objectivo acima descrito, em minha opinião apelava aos valores cristãos na sensação de co-ajuda que tinha de brotar da/na comunidade, forçando algum esmagamento de diferenças sociais, pois existia um objectivo prático e atingível por todos (manutenção das condições físicas para a prática do acto religioso).  


(...) Ainda me lembro do Sr.. responsável pelo leilão tentando vender ao melhor preço as cebolas, batatas, leitões, feijão, bolos, pombos a querer fugir, (...)! (quem tiver fotos que me envie, eu agradeço!) 

 

Hoje em dia começa a ser um apenas uma festa de cariz popular indistinguível na sua comparação às restantes! 

 

  • O debate com o Sr. "Louro" há três anos atrás

Há precisamente três anos atrás, no famigerado e bem aventurado sucessor do Zacarias (antigo barbeiro Masculino de Gavião, com cadeiras de design inovador e paredes com posters apelativos à virilidade mais masculina que feminina), argumentei com o Sr. Louro que só o emprego dá sustentabilidade a toda a uma sociedade! Nunca se poderia construir relações profissionais à base de subsídios, e que se Portugal ilusoriamente fosse uma cadeira quadrada, já tinha baloiçado e tombado para o chão, tal qual o nosso litoral português está apinhado de população enquanto o interior sucumbe às últimas facadas... EM TUDO ISTO, O SR. LOURO CONCORDOU E APLAUDIU.


Passados três anos eu vim para o litoral dar o meu modesto contributo para que Portugal caia no Oceano Atlântico (faz-me lembrar que seremos a próxima Atlântida), enquanto o Sr. Louro vê mais uns subsídios a serem dados a empresas que no concelho de Gavião têm a oportunidade de ter um sitio para fazer meros armazéns, em vez de industria produtiva e exportadora geradora de emprego sustentável a médio/longo Prazo ! 

 

 

 

 

 

Nota: O(s) nome(s) aqui descritos poderão não ter correspondência real, no  entanto trata-se de uma história verídica e factual!

 

 

 

Cumprimentos a todos! 

  

 

 

PAX RALLY 2008 - O ACOLHIMENTO EM LISBOA

09.09.08, Paulo José Matos

 


 

Caros

 

O Pax Rally - Dakar Series vai realizar-se em Portugal, tal como tinha noticiado no meu blogno dia em que a impressa "virtual" indicou sendo verídica a noticia!

 

 

Vivendo em Lisboa, e tendo vivido 4 anos da minha vida em Portalegre (com a muito conhecida BAJA), era-me inevitável ir ver os carros em que os pilotos iram competir a partir de amanha (ou mais logo - daqui a 6horas)... Informo também que a visita não foi de todo inocente, pois também tentei perceber como foi feita a publicidade aos concelhos que tem zonas espectáculo!


 

 

 

 

 

A organização em geral, pareceu-me bastante profissional, só tenho pena é que não concorram os camiões tão celebres na história do dakar! E que tanto gosto de ver, em particular os Russos!


 

Em termos de publicidade agradou-me que a todos os concelhos foi dado um "stand", destaco porém o meu concelho Gavião e Mação!


No stand do Município de Gavião, para minha desilusão a informação é menos oficial, para ser mais comercial! Trata-se mais da mostra dos vinhos produzidos pelas duas principais "empresas": Quinta da Margalha e Fonte dos Garfos (destaque-se porém, ambas com excelentes néctares)!


 

No stand do Município de Mação, a abordagem é outra, é uma abordagem mais institucional.  Destaco a tentativa de associar a marca "Mação" a tipologias de produtos regionais, para que estes se valorizem em geral, sem contudo destacar um produto em especifico.

Depreendi pelo stand que foram investido valores sérios no patrocínio do Dakar Series.

 

Relato por último o factor que me agradou de forma séria! Ao tirar fotos ao stand, um senhor "provavelmente" pertencente à vereação município estendeu-me a mão, cumprimentado-me, e passo a citar:

 

- "Amanhã, espero vê-lo em Mação, onde o Rally, começa a Sério! km0!",


 

Também me deu um folheto (a capa digitalizei e está em baixo) a explicar em algum pormenor a passagem do rally em Mação, sendo que o folheto também destaca alguns conselhos em termos de segurança!

- "Posso dizer que me senti particularmente privilegiado!"


 

Duas abordagens diferentes em termos de visibilidade institucional,

 


Cumprimentos a todos, e que ganhe o melhor (na corrida é claro)!!!

 

 

mas ambas com o mérito de serem co-patrocinadoras!

Dedicado à Minha Família

05.09.08, Paulo José Matos

 

A

 vida é um ciclo familiar que deve ser algo construtivo para benefício colectivo. São situações de ternura e complacência que nos impelem a agir como um todo, partilhando os bons e os maus momentos.

 

 

 

No meu pequeno exemplo familiar, três gerações de homens: o “Estrela” (meu avô), o “Zé da Grua” (meu pai) e eu próprio (“catalão”) sempre que possível, tentamos organizar pequenas partilhas de esforço. Demonstrando de forma intrínseca duas convergências de pensamento: na vida não estamos isolados (somos parte da Casa onde há gavetas que tem facas e vasos com rosas) e em segundo cuidamos daquilo que a casa detém (qual antiga feitoria)!

 

 

 

Eis pois que no mês de Agosto, num dia em que me parece mais chuvoso do que solarengo (…) é considerado na véspera, numa assembleia-geral (jantar), em que quórum não existe, nem é necessário, pois a voz imperativa, de uma voz gasta pertencente à matriarca (aludindo a uma grande retrospecção temporal devo dizer que já foi governanta de várias casas abastadas, agrava-se o facto de cosmicamente ser Leão) diz:

-“Amanha, vão os três, limpar aquela horta. Já é uma vergonha! Ai, desgraçados (…)”  

 

Ninguém reclama, ninguém diz que não, vamos e pronto!