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Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

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Boas festas e próspero ano novo

24.12.09, Paulo José Matos

Amigos,

 

Estive num convívio de amigos em Gavião o fim de semana passado, a propósito do Natal! Algo espontâneo, algo de irmãos da terra!

 

Aproveito o balanço e desejo-vos:

  • Bom e Santo Natal para si e toda a sua família! Um próspero ano de 2010!

 

 

 

São os meus votos sinceros!

 

Paulo J. Matos

Armando Galinha – o grande empreendedor da vila de Gavião

14.12.09, Paulo José Matos

Caros amigos,

 

 Dezembro é sempre um mês especial!

 

 Neste mês (e em todo o país) são feitas todas as possíveis homenagens a pessoas pertencentes aos círculos pessoais e/ou sociais de quem as homenageia, a futuros compadres e ainda em nome de antigos favores (não esquecidos, estando bem sinalizados no tempo...).

 

"Grandes peixes, pescam-se em grandes rios."

 

 Estando Dezembro com esta tão forte disposição, não recuso eu a continuar o desafio da lembrança aos bons homens que esta terra ainda tem ou já teve. Muitas vezes foram ignorados pelos que nada procuram, para além de uma mal disposição encomendada ao próximo.

 

 Depois do Sr. Padre Fernando Vieira, e deste meu posto avançado de liberdade de expressão, eis que vou lançar mais um nome de grande porte que tem caído em grande esquecimento por entre muitos, mas não entre aqueles que querem realmente analisar a realidade!

 

 Eis o Sr. Armando Galinha, grande benfeitor da vila de Gavião, que tem em cada esquina um projecto seu... a vila de Gavião está moldada à imagem que o leve traço de carvão dos seus projectos de engenharia civil propôs.

 

O melhor empresário da década de 80 e 90?


Pergunto de forma positivamente retórica!

 

Considero o Sr. Armando Galinha um indivíduo com muita coragem pois o seu contributo na vila de Gavião foi mais que a obra, foi a capacidade de transformar o seu próprio capital em investimento habitacional continuado (no tempo) e em crescente qualidade.

 

A esta iniciativa individual contrapôs-se uma população que sempre teve problemas transversais e estruturais. Refiro-me claramente à alta taxa de desemprego entre a população activa, ao êxodo rural e à fraca diversidade da empregabilidade do município confinado em duas opções (1) Serviços Municipais de Gavião e (2) Santa Casa da Misericórdia de Gavião.

 

Não destaco o Sr. Armando Galinha em desfavor de toda a classe profissional que representa. Pelo contrário, faço-o em representação desta, pois em minha opinião foi a única que no concelho de Gavião teve a capacidade de vingar, de criar projectos, de criar postos de trabalho, de não desistir de si própria, ao contrário de quase todas as outras!

 

Deixo o desafio para que a designação toponímica do arruamento principal do loteamento do calvário, seja o bom nome do Sr. Armando Galinha, em honra do próprio mas também em representação desta classe profissional.

 

Eis alguns exemplos dos seus projectos:

 

 

 

 

 

Os melhores cumprimentos

O povo que era cultivado de Fé... passou a povo resistente, em Fé!

08.12.09, Paulo José Matos

Caros amigos,

 

Há muito que quero escrever sobre as diferentes formas de estar na Fé! Hoje, e aproveitando o feriado religioso parece-me uma boa oportunidade.

 

"Porque os pastores se embruteceram, e não buscaram ao SENHOR; por isso não prosperaram, e todos os seus rebanhos se espalharam." Jeremias 10:21

 

Já pensei muitas vezes se a Fé é credível e existirá em mim? Não sei de todo a resposta. O que sei, é que me encontro a tender para o campo do agnosticismo, ou seja, deixei de considerar se a igreja pratica os ditos de Jesus Cristo, e se estes são válidos, outras preocupações me assaltam.

 

O que realmente acredito é que a base cristã da nossa sociedade cultivou os seus valores de bondade como sendo valores essenciais à convivência comum. Mas se a igreja não tivesse esse papel, os valores só por si também teriam de ter emergido, pois uma sociedade só pode tender a evoluir e não a regredir. É bom o exemplo da mensagem “ama ao teu próximo como a ti mesmo!”, quase que poderíamos resumir todo o código civil a esta menção.

 

Há nove anos deixei “oficialmente” a Igreja em que fui acólito durante três. Posso dizer com toda a sinceridade com que um rapazote pode ter em si, que tive o prazer de conhecer alguém que deixou em mim uma marca enorme – Padre Fernando Vieira.

 

Já antes conhecia o Padre Lobato, o qual via como sendo um bom pastor que tinha a seu cargo a paróquia de Margem. Apesar da dificuldade física na voz nunca isto lhe fez tremer o discurso, pelo contrário! Muitas vezes eu ouvia-o falar das escrituras interligando-as ao mundo actual, fazia um contraste sempre apaixonado do seu exemplo. A escola eclesiástica das Terras de Comenda em bem verdade, sempre foi rica nos seus bons exemplos e tantas vezes foi a esquecida!

 

O Exmo. Senhor Padre Fernando Vieira desde que eu sou “gente” foi a pessoa que mais vi lutar, fez um trabalho incansável tanto ao nível da obra física como espiritual, e à excepção de alguns nunca teve o reconhecimento das gentes de Gavião! Talvez hoje, e usando comparações, se sintam constrangidos pois admitem esse reconhecimento.

 

Alguém acha que o Padre Fernando Vieira deixava que uma capela sua pudesse ser uma casa de velório? Que a casa da Sãozinha estivesse pura e simplesmente à venda? Que no Natal não houvesse nenhuma festa digna da comunidade cristã? É óbvio, que não sei as respostas, mas sei que ele teria uma palavra FORTE para dizer a estas situações.

 

 

O único excesso e/ou grande virtude do bom Padre Fernando Vieira era ser rigoroso. Algumas vezes foi mal interpretado por o ser, mas assim tudo andava…

 

Quem não se lembra do presépio ao vivo feito sob direcção rigorosa deste bom pastor?

 

Mais de cem pessoas envolvidas, utilização de um espaço em constante degradação no largo do município, centenas de visitantes, um ambiente realmente festivo… Ah, que saudades!!!

 

Esta semana estive em Abrantes e reparei que as janelas tinham uma imagem curiosa – um menino Jesus.

 

 

 

Foi bastante curioso passear na cidade de Lisboa apenas um dia depois, e verificar que a mesma imagem estava a surgir em muitas, muitas janelas e varandas.

 

Pensei para mim, eis algo que num tempo de tanta corrupção e falta de valores podia avivar muitas pessoas para um sentido nobre da vida – o amor ao próximo!

 

Acredito sinceramente que se o Padre Fernando Vieira ainda estivesse no Gavião, este movimento já teria implodido por lá com muita força!

 

Pode ser que esta minha divulgação seja o contributo que não pode ser o do Padre Fernando Vieira…

 

http://www.estandartesdenatal.org/

 

 

 

 

Cumprimentos a todos

 

 

 

 

 

Esclarecimento a 21 de Dezembro de 2009:


Neste artigo, e no limite da compreensão, podia estar a ser interpretado que os imóveis: capela do Espírito Santo, a Casa da Sãozinha e o Seminário fossem propriedade da paróquia de Gavião, mas não o são. A paróquia fez uso deles durante muito tempo (sendo que ainda faz da capela) para serviço à comunidade mas não é detentora legal dos mesmos.

 

Este texto, teve dois objectivos:

1 - Ser saudosista em relação ao Padre Fernando Vieira, que eu pessoalmente aprecio imenso.

2 - Incentivar as pessoas a perguntarem-se se faz sentido (ou não), os três imóveis que referi, a pertecerem à paróquia para seu uso. 2.1 - Se faz sentido, o que fazer para que assim aconteça?

 

 

Peço deculpas porque reconheço que fui demasiado forte ao escrever "Natal não houvesse nenhuma festa digna da comunidade cristã", só escrevi desta forma para dar efânse ao presépio ao vivo que é um evento que gostaria de voltar a ver no Gavião.

Feriado municipal... sem oposição, e sem fé!

07.12.09, Paulo José Matos

Caros

 

O feriado municipal de Gavião ocorreu dia 23 de Novembro.

 

Este por mim não foi esquecido, não poderia deixar de ser. Por motivos profissionais não pude estar presente, mas algo deixou-me inquieto.

 

Verifico com alguns dos meus colegas eleitos para os vários órgãos representativos da comunidade que nenhum de nós recebeu qualquer comunicado escrito (e-mail, carta) ou verbal para estarmos presentes em tão prestigiante dia para o município.

 

Não puxo este tema para demonstrar que os eleitos do Partido Social Democrata são pessoas superiores ou inferiores aos cidadãos comuns, mas o que se verificou é que estavam apenas presentes os eleitos pelo Partido Socialista.

 

É no mínimo curioso que o livro de protocolo do município não contemple todos os eleitos. Será que os eleitos do PSD só servem para ouvir “das boas” numa tomada de posse, e não servem para estar presentes numa celebração comum? Estranho este protocolo.

 

É realmente pena que o público não assista às reuniões do executivo da Câmara Municipal onde poderia constatar que após a minha opinião sobre as matérias em discussão sou sempre “deturpado” numa voz colectiva de 4 pessoas. Ao contrário do que me fazem eu não o faço, e incito-os a serem testemunhas em meu favor do seu próprio comportamento!

 

Imagine-se que até nas reuniões se alude ao meu blogue, num tom de provocação ,é certo! Mas não deixo de notar que todos gostam de vir a este espaço ler as minhas crónicas e opiniões. E mais, todos gostariam de estar no meu lugar para aprovar ou desaprovar comentários! É no mínimo curioso!

 

Foco a minha atenção foi discurso da regionalização defendido pelo presidente Jorge Martins no qual eu vejo um pau de dois bicos, sendo que o negativo se sobrepõe ao positivo (…) passo a explicar.

 

Se a regionalização fosse implementada actualmente, e pelo modelo mais falado, a reorganização administrativa do território tenderia a centralizar todo o poder em Portalegre. Os concelhos pertencentes ao seu actual distrito iriam desaparecer ficando apenas sob forma de “super-freguesias”, ou seja, a unidade em torno da região aparentemente seria maior.

O actual concelho de Gavião que já por si, tem em vislumbre negros dias, tornar-se-ia rapidamente num dormitório em decadência, possivelmente um quarto dos empregos camarários ditos “técnicos” factualmente realizados na vila de Gavião seriam cortados (dado ser freguesia) e/ou deslocalizados para Portalegre.

 

Em minha opinião torna-se óbvio que esta população tenderá desabitar uma casa de Gavião para uma em Portalegre! A “grande urbe” está pois a um passo de uma decisão política!

 

Por outro lado, este tipo de discurso pelo que atrás refiro pode evidenciar já uma falta de fé na reviravolta à situação de catástrofe social, encoberta pelos tentáculos do polvo camarário que suporta laboralmente metade da população do concelho de Gavião pode estar a “dar de si”!

 

A regionalização é hoje em dia vista como uma medida de pânico, e que pode não resolver os problemas de distribuição da população pelo território porque a tendência de copiar os serviços que estão em Lisboa para todas as regiões podia duplicar o orçamento gasto globalmente no país que é Portugal, e isto levaria a uma cadência de défice orçamental hiearquia por hiearquia.

 

É necessário repovoar Portugal, e isso só se faz pelo trabalho! Primeiro traga-se as empresas autosustentáveis para o concelho de Gavião e depois então fale-se em regionalização!

 

Cumprimentos a todos

 

Link para download da reportagem do Jornal Fonte Nova