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Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

Canoagem profissional podia ser a parte da boia de salvação deste concelho!

31.07.10, Paulo José Matos

Tornámos-nos consumidores de notícias sem qualquer controlo.

 

A nossa fisiologia, adaptou-se e só usa uma "memória temporária", desligou todos os gravadores que a disponibilizassem por um período mais consistente.

 

Diz-se que a humanidade, enquanto espécie evoluída, só é a partir do momento em que foi capaz de criar cultura, e só se considerou a criação de cultura, quando esta foi capaz de perdurar no tempo. Isto é, quando ela passou a existir para além do ciclo de vida do seu criador!

 

Eis a seguinte notícia:

 

 

Teresa Portela e Joana Vasconcelos conquistaram o ouro nos Europeu de sub-23 de canoagem. Além disso, Teresa Portela também foi prata e Fernando Pimenta e João Ribeiro bronze.

O K2 200 Teresa Portela/Joana Vasconcelos sagrou-se hoje campeão da Europa sub-23 de canoagem, em Moscovo, conquistando mais uma medalha de ouro para Portugal.

A este título, Teresa Portela acrescentou a medalha de prata em K1 200, enquanto K2 Fernando Pimenta/João Ribeiro arrecadou o bronze.

Com estas três medalhas, Portugal soma já seis na competição, o que, juntando às sete na Taça do Mundo, e uma nos Europeus absolutos, iguala o melhor desempenho de sempre da modalidade no país, com os 14 pódios conseguidos em 2009.
http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2010/07/31/portugal_de_ouro.html

 

Esta notícia faz-me lembrar que a canoagem (e não é por eu gostar de a fazer) podia ser muita coisa neste concelho. Falo com muita amargura, muito ressentimento.

 

Esta governação socialista, não vai criar um único posto de trabalho consistente fora do estado durante estes 4 anos, como não criou até agora em mais de 40 anos pós 25 de Abril!

 

Consegue estoirar milhões de euros a criar um buraco num monte, onde enfiou uma micro/nano/pequena zona industrial, e com essa mesma terra, destruiu a parte da vila de Gavião que até podia servir como zona de lazer integrada / pulmão verde da vila.

 

Enfim, é um povo que gosta de se ver na pobreza e os seus bens comuns destruídos, para dar BMW's e AUDIS a estes governadores de impérios pessoais, que no seu pulso seguram relógios equiparáveis a um salário mínimo nacional, nem o mínimo de respeito a esse nível têm! É esta a vergonha que me assalta a cada momento!

 

Mas voltemos à notícia, Desportistas Portugueses Conquistam medalhas de Ouro em Moscovo praticando Canoagem!

Fora isso temos provavelmente o melhor fabricante de canoas - as Nelo.

 

Porque não criar postos de trabalho para todo o ano, como foi minha proposta durante as eleições autárquicas?

 

 

Cito - Grande Proposta Desporto -

"Criar uma escola de actividades náuticas no concelho, enfoque particular para a prática da canoagem: 
O município de Gavião no distrito de Portalegre é dos poucos com um rio navegável ao longo de todo o ano, condição essencial ao desporto de alta competição. Temos de valorizar esse facto, apostando no desporto náutico federado."

 

Imaginem o movimento que isto não traria à nossa região. Para infortúnio nosso, vejo que estas ideias pegaram e bem no nosso concelho "vizinho" de Abrantes. Para além disto, a autarquia impele a organização pela Federação Portuguesa de Canoagem, como aconteceu em Maio. O Polis de Abrantes  vê-se, o nosso polis aguarda serenamente... pela vindoura de melhores tempos.

 

E porquê cultura é cultura, eis que ontem faleceu António Feio, Grande Mestre do Teatro e do Riso!

 

Enfim.. Vida da Treta

A política deveria ser praticada com valores

25.07.10, Paulo José Matos

Um destes dias, em que deambulo um pouco por todo o concelho, fui agraciado com um bom comunista que me ofereceu um recorte de um jornal! Digo isto, de forma carinhosa, até porque o conheço desde a altura que nem sabia ser eu próprio!

 

Este recorte de jornal, andava ele a guardar para alguém em que lhe parecesse ser útil na vida!

 

Mas este é realmente um bom comunista, um comunista que ainda acredita numa forma de fazer política, numa forma que realmente foi praticada imediatamente após o 25 de Abril! Onde as pessoas, lutavam por valores morais e não valores monetários.

 

Meu bom amigo, hoje as pessoas estão tão iludidas com o dinheiro e posses monetárias que já não reconhecem sequer a bondade, a partilha e a simplicidade com que se pode viver.

 

Os dirigentes de todos as hierarquias políticas deixaram de ver na criação de emprego, e consequentemente a distribuição de riqueza o ideal de vida, mesmo a política. Actualmente, (e) dizem-me directamente vários lideres socialistas locais à boca cheia, que ir à procura de emprego em Lisboa é o normal, dado que "eu também emigrei, também eu tive de ir para Lisboa, e andei em França e tudo - retorque o socialista".

 

Os valores de criação de emprego localmente, foram substituidos por um tentar de acumular riqueza "enquanto se pode, até que isto rebente"!

 

Digo sem qualquer dogma que todo o estilo de vida no interior está em risco, o modelo económico de criação de riqueza a partir do Estado Social tem os dias contado, e valores morais esses já se queimaram há muito, e claro está e como eu não gosto de generalizações há sempre quem ainda (e sempre) resista, mas esses não são políticos, são gente do povo que lhe quer dar voz e uma esperança, ainda que pequena.

 

Nisto o mundo comunista tem razão, o mundo do operariado/trabalhador honesto está em falência (técnica)...

 

Eis o recorte de jornal:


Intervenção enquanto vereador do executivo municipal

21.07.10, Paulo José Matos

Caros leitores,

 

As actas de tão resumidas que estão (ou censuradas, conforme a sensibilidade  de quem as lê), deixam muitas vezes de corresponder à verdade que um qualquer gravador podia evidenciar.

 

Eu próprio, em reunião também já aludi à sua existência de tal gravador, com o único objectivo de desmistificar alusões préconcebidas e cada um pudesse ouvir e daí interpretar.

 

Por este motivos, e pelo facto de não ser possível retirar a minha intervenção no sitio oficial da CMGavião, reservo-me sempre o direito de colocar aqui a parte das minhas intervenções que está programada.

 

 

 

Gavião, 21 de Julho de 2010

 

Considero que é através das minhas ideias neste espaço, que contribuo para o abrir de novas perspectivas nas decisões que município pode eventualmente tomar. Assim sendo coloco-vos três pequenos considerandos.

 

1 - Verifica-se que a norma protocolar praticada nos eventos organizados pelo executivo municipal, salvo raras excepções não promove a saudável diversidade de ideologias políticas, nomeadamente procurando integrar nas actividades os vários membros eleitos do município. Não pode ser considerado supérfluo, convidar formalmente todo o executivo camarário e os deputados da assembleia municipal, e digo isto de forma particularmente desagradada, dado que no último sábado foi efectivamente co-organizada uma homenagem a um ilustre político – Mousinho da Silveira. Verifica-se pois o caricato e contraditório que é homenagear um político, mas não convidar os eleitos do concelho para esse momento.

 

2 - É minha opinião política, que a Feira de Artesanato e Gastronomia de Gavião estava este ano mais pobre em vários sentidos, não porque tivesse menos um dia dada vicissitude financeira implementada e com a qual concordo plenamente, tal como indiquei neste próprio localmas porque faltou a inovação de outros tempos. No entanto, dou nota positiva à coragem política de colocar a banda insurgente Taguilla como cabeça de cartaz num dos dias. A ausência de inovação que me referia atrás, prende-se com a inexistência de insufláveis e animadores à disposição das crianças (exemplos: pinturas faciais, etc.), a representação autónoma das juntas de freguesia em espaço próprio, e outras instituições de relevo do município. Aos próprios promotores presentes (artesãos e empresas) efectuar-se-ia a construção de um micro palco para se organizar pequenos workshops e divulgações com layoutmais cuidado e até educativo (Exemplos: aula de trabalho em barro, apresentação de livros, etc.). Por último, questiono se neste formato de 3 dias não fará sentido estender o período da feira para a tarde durante o fim de semana, dado que actualmente está resumido ao período nocturno. Proporcionava-se assim tempo para os visitantes poderem percorrer de forma mais calma e descontraída toda exposição. Saliento ainda que as ideias que aqui refiro não são incompatíveis com a restrição orçamental auto-imposta.

 

3 - Vejo-me mais uma vez a reconhecer o excelente trabalho do município e seus funcionários, no desenvolvimento das capacidades de natação ao nível de toda a comunidade, em particular os jovens. No entanto, e reconhecendo o direito a férias que todos os funcionários devem gozar de pleno direito, deveria ser encontrada uma alternativa que permitisse que o tanque de aprendizagem estivesse disponível durante o mês de Agosto. Com esta acção, estaríamos a proporcionar a continuidade da prática do desporto jovem, durante o período das férias escolares, e a proporcionar uma alternativa de lazer a todos os turistas que acorrem ao município também neste período.

 

Tenho dito.

Paulo José Matos

 

Cultura?

17.07.10, Paulo José Matos

O que é afinal cultura?

 

Apreende-se ou nasce connosco?

 

Dúvidas nos assaltam a cada dia que passa em que vimos o nada que somos e para o nada nos dirigimos.

 

Doí-me a alma ao efectivamente não conseguir distinguir se a cultura pelas acções é tão ou mais forte que a cultura pelas ilações. Bem vistas as coisas e há muitos filósofos que discutem que o conhecimento não o é só pela sua absorção, pelo contrário o conhecimento só se torna conhecimento no momento da prática, no momento que é posto no terreno.

 

As manifestações de cultura, ora por aqui, ora por ali não servem o povo que antes de pensar em doutrinas, pensa biologicamente no prato de comer que lhe falta para o dia, de amanhã.

 

Porque nesta terra - Gavião, o desemprego é alto, o trabalho é escasso, e o povo que todos os dias faz o esforço heróico de resistir a tamanha dificuldade, não se lhe vê forças, energias interiores para se cultivar com o regalo que uma sociedade mais justa e igualitária deveria conseguir proporcionar.

 

Partilho convosco uma campanha publicitária que me maravilhou, pela capacidade intelectual dos seus criadores, e no fundo é um nobre serviço, usem o "belt"/ cinto de segurança.

 

A solidão de muitas pessoas causa-me muita pena e revolta interior

06.07.10, Paulo José Matos

A nossa humanidade é algo doce mas que tem de ser todos os dias cultivada.

 

Devemos amar o próximo como a nós.

 

Quem me dera ter o poder para poder estar na alçada da porta e falar aquela doce avó, que mais não está, senão a ver o tempo a passar de forma soalheira, tempos e tempos sem fim, sem uma voz amiga.

 

Gostaria de ter todo o tempo do mundo para acabar com a pobreza, não me estou só a dirigir financeiramente, antes à pobreza de não ter mais ninguém que acompanhe a pessoa nos seus ternos e últimos dias.

 

A solidão de muitas pessoas causa-me muita pena e revolta interior. Gostaria de me revoltar com o estado das coisas, mimar todas as pessoas que são originalmente (de inicio dos tempos, das suas vidas) bondosas. O reconhecimento da bondade na velhice tem de ser algo acompanhado, partilhado e encorajado.

 

Quem me dera ter à mão as ferramentas para conseguir um acompanhamento a muitas pessoas, quem me dera ter o poder de fazer feliz a(o) idosa(o) que mora numa casa singela,  que no inverno deixa passar gotas de água por entre as telhas, acomodadas por um alguidar, remédio temporário dos males exteriores.

 

Quero ter o poder para chegar as pessoas e fazer bem, faço-o com a minha abertura a falar com muitas, mas não chega.

 

Quero mais, quero muito mais, quero que todos os idosos tenham a velhice enternecida que imagino para mim.

 

Quero que tenham aquilo que eu quero para mim, amor, carinho e compreensão!

 

É uma dor não ter o poder que me ajude a tornar o sonho de um mundo mais justo uma realidade!

 

Dói, dói imenso ver dinheiro público ser distribuído por quem não precisa, quando há tantos exemplos de necessidade, basta sair a pé de nossas casas... da nossa zona de conforto.

 

Sou o vosso servo, sou a pessoa que vós quer servir.

 

É tempo de reflectir!