Gavião, 18 de Agosto de 2010
Apurei que em Junho foi efectuado por adjudicação directa a aquisição de licenciamento de Software Microsoft.
Dado o valor altíssimo que é praticado pela empresa Multinacional, questiono o executivo se foram tomadas em conta as alternativas em termos de licenciamento de software, nomeadamente adquirindo Software com Licença Pública Geral GNU GPL? E porquê uma licença de três anos, sabendo nós que a evolução do software é exponencial. Por que não optar por um prazo menor, para poder flexibilizar futuras negociações?
Recordo ao executivo, que o valor de 45 317,67 € poderia ter corrigido em pelo menos 70%, ou seja, caso se optasse por licenciamento GPL o valor poderia ser de apenas +/-15 000,00 € [1] [2], uma poupança de 30.000 €. Poderão verificar parte desta informação através da ANSOL - Associação Nacional para o Software Livre ou ainda pela Open Source Observatory and Repository for European Public Administrations.
Por último indico que o software livre, é uma ferramenta que este executivo tem ao seu dispor se assim o quiser. Pode mesmo seguir o exemplo da Resolução da Assembleia da República n.º 53/2007 - Iniciativa Software Livre no Parlamento iniciada pelo Partido Comunista Português, e que na generalidade foi aprovado unanimemente, ou seja, por todos os partidos presentes no plenário: PS, PSD, PCP, CDS-PP, BE, PEV.
Data de publicação: 01-06-2010
N.º Procedimento: 171419
NIF
|
Nome entidade adjudicante
|
506865517
|
Município de Gavião
|
Listagem de entidades adjudicantes
|
NIF
|
Nome entidade adjudicatária
|
501267255
|
CPCIS - Companhia Portuguesa de Computadores, Informática e Sistemas, S.A.
|
Listagem de entidades adjudicatárias
|
Objecto do contrato: Aquisição de Licenciamento de Software Microsoft
Data da celebração de contrato: 14-05-2010
Preço contratual : 45.317,67 €
Prazo de execução: 1095 dia(s)
Local de execução:
Portugal - Portalegre - Gavião
|
Fonte: http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=158014
|
Documento Nº1 - Entregue cópia na reunião aos membros do executivo presentes
Diário da República, 1.ª série — N.º 202 — 19 de Outubro de 2007
Resolução da Assembleia da República n.º 53/2007
Aprova a Iniciativa Software Livre no Parlamento
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, o seguinte:
1 — Proceder à aprovação da Iniciativa Software Livre no Parlamento, a concluir até ao final da III Sessão Legislativa da presente Legislatura, levando a cabo a concretização das seguintes medidas:
1.1 — Disponibilização em formato aberto de toda a informação e documentação publicada nos sítios Internet e intranet da Assembleia da República, permitindo aos seus utilizadores o acesso a todos os conteúdos de forma não condicionada ao uso de software proprietário;
1.2 — Disponibilizar quando solicitado em todos os postos de trabalho dos Grupos Parlamentares e serviços da Assembleia da República um pacote informático de ferramentas de produtividade em software livre compatíveis e complementares face aos sistemas actualmente utilizados que inclua nomeadamente programas de processamento de texto, folha de cálculo, gestão de apresentações, navegação na Internet, correio
electrónico e gestão de agenda e leitura de ficheiros multimédia;
1.3 — Programação e desenvolvimento, pelo Centro de Formação Parlamentar e Interparlamentar, de acções de formação orientadas para o uso do software — em particular das ferramentas de produtividade —, a disponibilizar aos trabalhadores da Assembleia da República e Grupos Parlamentares;
1.4 — Desenvolvimento, pelo Centro de Informática da Assembleia da República, de um plano de migração de aplicações e serviços para software livre, com base num levantamento de soluções disponíveis;
2 — Proceder à avaliação intercalar da aplicação da presente iniciativa no final da III Sessão Legislativa, no âmbito da Conferência de Líderes;
3 — Mandatar para a coordenação executiva da presente iniciativa o Conselho de Administração da Assembleia da República, que deverá apreciar em cada semestre um relatório de progresso relativo à sua aplicação, a apresentar pelo Centro de Informática.
Aprovada em 4 de Outubro de 2007.
O Presidente da Assembleia da República,
Jaime Gama.
Link http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheDiplomaAprovado.aspx?BID=14880
Documento Nº2- Entregue cópia na reunião aos membros do executivo presentes
IT: Parliament to switch to GNU/Linux and Open Office
The IT department of the Italian Parliament this Wednesday presented plans for the migration of all of its two hundred servers and more than 3500 desktop PCs to GNU/Linux and Open Office. The switch will be carried out gradually, starting this September and will take about two years.
The move is estimated by some to save about three million euro per year.
The Parliament had earlier this year voted in favour of a proposal to use only open source software. The plan was submitted by Pietro Folena MP for the Italian Communist Party.
The Italian parliament (Camera dei deputati) will be using Novell Suse Linux for both desktops and servers. It currently uses Windows on the desktop and runs Novell Netware on many of its servers. "Our experience with Novell should make the migration relatively simple", comments Folena.
The adoption of an open source system will help to save three million euro each year, the Italian daily 'La Repubblica' writes, citing another Member of the Italian Parliament. According to the newspaper, the total licence costs of a PC are 900 euro a year.
Folena could not confirm these numbers. He does expect the switch to GNU/Linux will make PCs some 90 per cheaper per year and foresees even bigger savings for the servers. "These savings are important, but the primary motive for this decision is to gain freedom. Freedom from a single technology, freedom from a single software owner and a single contractor, freedom to develop our own applications and freedom from viruses."
The migration of the Italian parliament makes it the second and also the largest in Europe. The French parliament last year decided to move 1145 PCs, including those used by the 577 French MPs, over to GNU/Linux distribution Ubuntu, starting this summer.
Folena: "This migration will be a very important case study and will present us with best practises, relevant for all public offices."
Library
The 630 Italian MPs may decide for themselves to also run GNU/Linux on their laptops. These are not included in the plans presented Wednesday, explains Folena, as these laptops are private property.
As part of the plan, the public library of the parliament will offer its visitors several Open Source desktop PCs for use.
© European Communities 2007
Reproduction is authorised provided the source is acknowledged.
The views expressed are not an official position of the European Commission.
Link http://www.osor.eu/news/it-parliament-to-switch-to-gnu-linux-and-open
About OSOR.eu
The Open Source Observatory and Repository for European public administrations (OSOR.eu) supports and encourages the collaborative development and re-use of publicly-financed free, libre and open source software (F/OSS) applications developments for use in European public administrations. It is a platform for exchanging information, experiences and F/OSS-based code. It also promotes and links to the work of national repositories, encouraging the emergence of a pan-European federation of open source software repositories.
[1] Valores simulados para Mix de produtos entre SO (e.g. Ubuntu) e Aplicações de produtividade (e.g. StarOffice).