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Um espaço sem censura! Focado na sociedade!

A livre opinião por Paulo Matos e ao abrigo da Constituição da República Portuguesa!

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25 Abril - Comentário ao discurso do Presidente da Câmara Municipal de Gavião Jorge Martins Pelo cidadão Paulo Matos

30.04.11, Paulo José Matos

Comentário ao discurso do Presidente da Câmara Municipal de Gavião Jorge Martins

Comemorações oficiais do 25 de Abril de 1974 – Concelho de Gavião.

Pelo cidadão Paulo Matos

 

As comemorações começaram com um “pequeno incidente” notado por muitos. Isto é, o púlpito, microfone e colunas estavam montadas no exterior do edifício municipal, para que o presidente pudesse usar da palavra com alguma nota introdutória ao povo ali reunido, mas o facto é que o presidente não quis falar ali, querendo apenas discursar no salão nobre da Câmara Municipal de Gavião. Fica o apontamento.

 

O discurso começa com uma citação do jornal Expresso de 23 de Abril, da autoria do jornalista Fernando Madrinha.

 

Na segunda-feira é 25 de Abril. Há foguetes à meia-noite e manifestações durante o dia. Vão encher-se praças e avenidas com jovens de futuro incerto e velhos saudosos da juventude perdida, lembrando sonhos frustrados e as tristezas adquiridas. Discursam presidentes em Belém, mas o Parlamento está fechado, o que vai bem com esta democracia cinzenta onde temos eleições à vista, mas os verdadeiros programas dos partidos estão a ser escritos por técnicos estrangeiros instalados no Ministério das Finanças. Foi aqui que chegámos. Mas, depois do tempo, tempo vem. Hoje, mais do que nunca, é preciso recuperar o orgulho e não deixar morrer a esperança. Um cravo pode ajudar.”

Como é óbvio esta citação é tão confrangedora que nem sei até que ponto terá sido dita na qualidade de presidente da câmara de Gavião, mas em vez, dita na pessoa do socialista Jorge Martins que abnega a realidade das ações de governação desastrosas executadas pelos seus companheiros socialistas no poder executivo nacional, e que tomaram conta do pais nos últimos seis anos. Ou será que tenho de relembrar que até globalmente por três vezes, os socialistas cometeram a proeza de levar o país para a bancarrota durante a sua governação?

 

O presidente indica que o concelho está bem financeiramente e tem contado com inauguração de obras, tais como estádio do Salgueirinho ao loteamento do Calvário (entre outros).

 

 

1ª Nota – Um dos maiores e mais pesados empréstimos que a câmara tem à banca é exatamente por causa destes 2 investimentos, na ordem de um pouco mais de 1 milhão de euros.

 

 

Questiono pois, será que estas dois investimentos vão de alguma forma devolver o valor aplicado ao concelho de Gavião, e ainda que seja só a parte liquida do investimento +- 30%, ou seja, perto de 300.000€ (sendo que o resto do montante foi financiado em vulgarmente parafraseando Europa), ao longo da sua vida útil de útil? A minha resposta é, nem de perto.

 

 

O presidente passa então para a mensagem do apoio que se tem feito e vai fazer ao nível social, tanto no Centro Social de Margem, como no de Belver e a Santa Casa de Misericórdia de Gavião.

 

2ª Nota: Mas será que este esforço foi por opção, ou porque foi forçado pela oposição construtiva do PSD? Não é de esquecer que em 2010, a oposição eleita teve alguns encontros com responsáveis, tendo sido mais visível a ação pública ao centro social de Margem. Aliás esta foi alvo de ironia pelo comunicado oficial de 2 de junho de 2010 mandado publicar em todos os espaços públicos pelo presidente do município, indicando e passo a citar “Acorda tarde o Vereador Paulo Matos, tentando de forma abusiva e ridiculamente pomposa, aproveitamentos político partidários.(...) Faz-me lembrar um qualquer protagonista de divertidíssima comédia Há petróleo no Beato”.

 

É caso para dizer uma boa oposição, faz um executivo eleito governar melhor.

 

Indicou também que é preciso preparar o futuro. Questionando até se a importância da unidade territorial não estará em causa, referindo que desde o 25 de Abril, pelo o poder local tem uma palavra muito forte a dizer à sociedade.

 

3ª Nota: Meu caro presidente, só posso concordar. Mas por favor concretize em ações. Falar que o futuro é importante, é fácil, e respostas concretas ao nível do emprego para o concelho, onde estão? Subsídios esses, à para tudo, desde comprar habitação, aos nascimento de filhos, mas não são os subsídios que geram riqueza, pelo contrário, distribuem-na, e num local onde as pessoas que a geram são em menor quantidade. Concluamos há aqui um claro défice.

 

Onde está apoio concreto aos empresários quando é preciso, onde está isso?

 

Para exemplo, fazem-se projetos de natureza morta para potenciar o turismo por via de melhores condições, como é o caso de percursos pedestres, mas e os apoios às empresas de lazer que programarão essas mesmas atividades (na sua vertente económica), isso é que não se vê. E o caso mais recente, que está a vista de todos foi o caso em que a praia fluvial do Alamal entrou em competição direta com a albufeira de Montargil pelos melhores empresários da região, e quem perdeu? Gavião, pois ficou sem um excelente empresário e que durante anos fez mais por Gavião que outras pessoas com salário “patrocinado” pelo estado português (ver post http://p-m.blogs.sapo.pt/60232.html).

 

Quando eu refiro (na qualidade de vereador e em reuniões próprias) que as atividades programadas patrocinadas pelo município devem servir para promover os empresários da região por forma a lhes dar publicidade, são sempre ideias passadas em branco. A conclusão possível é: em Gavião vive-se da subsidio dependência do estado, seja de origem central ou local.

 

O discurso pareceu-me curto, face às expectativas que o momento merecia.

 

Pelo segundo ano que os desempregados foram esquecidos do discurso, que os jovens desempregados foram remetidos ao esquecimento, e não fosse a entrega das bolsas no mesmo momento aos estudantes do ensino superior que estes nem teriam tido nenhuma referência.

 

Este ano, será o ano da viragem, quer queiramos ou não.

 

Os censos 2011 já redescobriram um “velho” concelho de Gavião, despovoado e desempregado. O caminha-se para uma reorganização administrativa que tem sido discutida em offrecord por todos os partidos políticos, inclusive o PSD.

 

A desculpa que o FMI é que a pede, não é mais que disfarçar o que infelizmente já todos percebemos, o combate pela interiorização está a ficar perdido nos concelhos onde não há um mínimo de teia empresarial ou algum valor acrescentado ao nível do património, entre outros fatores.

 

No exato momento, em que se iniciar uma reforma administrativa, um dos fatores que vai dizer se o concelho sofrerá uma reestruturação ou não, será a existência de empresas geradoras de riqueza, e aqui ou acelerar-mos o passo ou morremos na praia. Não tenho dúvidas disso.

 

Em conclusão, o conteúdo do discurso não é uma clara novidade, pelo contrário excetuado a nota introdutório de não termos governo pela demissão do governo socialista na figura de José Sócrates, bem que podia ter sido dito o ano passado, que pouca novidade acrescentou à já amorfa realidade gavionense. Vou pois continuar a suspirar, por ver um concelho capaz de captar pessoas e empresas de forma rápida e consistente. Mas quando também eu perder essa esperança, terei também eu de renunciar ao cargo de vereador, que uso para levar a debate em local próprio, novas ideias que considero relevantes e preocupações que as populações me remetem.

 

 

Intervenção programada enquanto vereador na Câmara Municipal de Gavião

20.04.11, Paulo José Matos

Preambulo (Não apresentado na reunião de câmara)

 

Foi com alegria que recebi a noticia que Hipólito Dias Dos Reis Soldado, presidente da Assembleia Municipal de Gavião implementou a medida de transparência política que mais se ansiava, isto é as gravações em áudio das reuniões.

 

Os meus parabéns, e obrigado!

 


 

Apresentado na reunião de câmara de hoje

  • Fora da ordem de trabalhos

Gavião, 20 de Abril de 2011

 

Caríssimo Vice-presidente e Vereadores,

 

Trago-vos hoje apenas dois pontos para reflexão.

 

1) A colega Helena Tapadas – eleita pelo Partido Social Democrata na Assembleia Municipal, informou-se que as reuniões da Assembleia Municipal já estão a ser gravadas em áudio.

 

É um facto que saúdo.

 

Questiono pois para quando o executivo prevê acompanhar e aplicar essa mesma medida nas nossas reuniões.

 

2) Gostaria de dar os parabéns aos organizadores do Raid TT Ferraria Vinhos da Margalha, em particular ao CCRD Ferraria pelo excelente trabalho demonstrado neste último fim de semana e a que todos enche de orgulho, principalmente pela imagem transmitida das actividades existentes no concelho ao público em geral, e aos participantes em particular.

 

 


 

 

Na última reunião de câmara surgiu uma boa surpresa - Ponte de Belver na forja para obras!

11.04.11, Paulo José Matos

Na última reunião de câmara surgiu uma boa surpresa - Ponte de Belver na forja para obras!

 

Apesar da minha intervenção de alerta sobre inaugurações em época eleitoral, reconheço que esta boa nova não estaria certamente pendente do executivo, mas antes sim das Estradas de Portugal. 

 

Talvez tenha sido queda do governo tenha precipitado o concurso desta obra, mas isso é expeculação da minha parte, que ainda assim não gostaria de deixar de referir...

 

Eis o anúncio oficial (com cortes)

 


DATA: 2011-04-05

 

 

ACTO: Anúncio de procedimento n.º 1545/2011

D.R. n.º 67 Série II

EMISSOR: EP Estradas de Portugal, S.A.

 

1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE
NIF e designação da entidade adjudicante:
504598686 - EP Estradas de Portugal, S.A.

2 - OBJECTO DO CONTRATO
Designação do contrato: EN244 PONTE METÁLICA DE BELVER AO KM 85+54. REABILITAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL.
Descrição sucinta do objecto do contrato:

 

1 - Os principais trabalhos da empreitada consistem em limpeza geral;

2 - reparações na estrutura metálica;

3 - substituição dos goussets danificados;  

4 - substituição de elementos danificados;

5 - reparações das chapas de cobrejunta;

6 - substituição dos parafusos existentes por rabites, delagem de folgas com mástique;

7 - protecção anticorrosiva, limpeza e refachamento de juntas dos pilares e encontros, colocação de enrocamento no leito do rio em torno dos pilares.

 

7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO
Empreitadas de obras públicas
Prazo contratual de 300 dias contados nos termos do disposto no nº 1 do artigo 362º do CCP

Intervenção programada enquanto vereador na Câmara Municipal de Gavião

06.04.11, Paulo José Matos

Preambulo (Não apresentado na reunião de câmara)

 

Tendo bem presente os constrangimentos que o período eleitoral que se avizinha pode representar, foi imperativo esclarecer qual o nível de impacto (que a venda de falsas ilusões) ao nível concelhio pode representar.


 

Apresentado na reunião de câmara de hoje

  • Fora da ordem de trabalhos

Gavião, 6 de Abril de 2011

 

Caríssimo Presidente e Vereadores,


Hoje trago-vos apenas uma pergunta, que procura ratificar o máximo de transparência, na vida política da nossa comunidade.


Assim, e com toda a clareza questiono o executivo se no período eleitoral que se aproxima, este prevê inaugurar uma qualquer obra pública, tal como por exemplo a Biblioteca Municipal que está por abrir desde 2005 ou, ainda dar início ao programa de Habitação Social – PROHABITA, em que relembro que foi prometido a 25 agregados familiares uma habitação, e que segundo as vossas indicações já era para ter sido avançado em 2010, e não foi isso que se verificou.


Esclareço porém, que não sou contra a abertura da Biblioteca ou mesmo a doação das casas a quem precisa delas, ou a abertura de uma outra qualquer obra pública que não esteja a ser por mim enumerada, pois se estão planeadas é porque certamente fazem falta a esta comunidade.


No entanto, a minha integridade política impõe-me colocar esta questão para descargo de consciência, pois quero acreditar que todos os esforços feitos no município são exclusivamente em prol da sociedade, e das vantagens que esta adquire com os mesmos, independente de todas as conjecturas que os calendários eleitorais intrinsecamente tentam promover.

 

 

 


 

BTT by me...

04.04.11, Paulo José Matos

 Caros leitores quando estou no Gavião, o tempo foge-me...

 

Mas este sábado, pude vingar-me... e para além da canoagem, adoro o meu BTT... metade de paisagem urbana, outro tanto de paisagem rural.

 

Como é bom passar pelo caminho que vai da Fonte dos Garfos até ao Lagar do Meio entre buracos enormes, lama fresca a salpicar as costas pela roda traseira, descidas íngremes de calhaus em que o mais certo é ir parar ao chão que outra coisa, casarios abandonados, ribeiras virgens...

 

Começo a viagem em Gavião, largo do município...

 

1) Passo pelas casas de banho públicas, e eis o exemplo de boa recuperação de património.

 

2) O muro da Guarda Nacional Republicana - Gavião, há muito que ia acusando a falta de manutenção, finalmente a reconstrução!

 

 

3) A sede do Clube O Gavionense / Os Gavionenses, quase pronta.

 

4) A biblioteca de Gavião, por abrir desde 2005.

 

5) O mamarracho da EDP no loteamento do Calvário foi finalmente removido.

 

6) A construção de moradias prossegue alentejanamente...

 

7) Os Bombeiros Municipais de Gavião... aqui sim, boa obra municipal!

 

8) Para que não restem dúvidas... eis-me!

 

9) No vale... eis o primeiro "casario/moagem" abandonado(a)...

 

 

 

 

10) No vale... a ribeira continua límpida!

 

11) A Fonte da Mina (Gavião) toda partida... enfim!

 

12) O outro mamarracho da EDP... há muito mais tempo abandonado!

 

13) Na "nova estrada" continuam os postos a meio do caminho... dificuldades técnicas na deslocalização?

 

14) Visita à quinta... e à bicharada!

 

15) Fim de volta... Leitura de 30 minutos... escritores de outros tempos - Prof. Doutor Jacinto Ferreira "Para um Verdadeiro Governo do Povo" Lisboa 1963.

 

16) Gavião, num dia daqueles bons dias...

Acabou...

01.04.11, Paulo José Matos

ACABOU.

 


http://dre.pt/pdf1sdip/2011/03/06401/0000200002.pdf

 

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Decreto do Presidente da República n.º 38-A/2011

de 31 de Março

 

O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 195.º, n.º 1, alínea b), da Constituição, o seguinte:

É demitido o Governo, por efeito da aceitação do pedido de demissão apresentado pelo Primeiro -Ministro, Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

 

Assinado em 31 de Março de 2011.

Publique -se.

O Presidente da República,

ANÍBAL CAVACO SILVA.


 

http://henricartoon.blogs.sapo.pt/334524.html


http://aeiou.expresso.pt/socrates-school-of-economics=f641065

 

Henrique Raposo, A Tempo e a Desmodo 

 

Vieira da Silva, José Sócrates, o PS inteiro e o meio "jornalismo" (gosto muito de ouvir analistas que não passam de protectores oficiosos do PS e de Sócrates) criaram uma nova escola de pensamento económico, a saber: a Socrates School of Economics (a malta, lá fora, tira o acento ao nosso primeiro). Esta escola decreta que um país pode entrar em bancarrota total em apenas uma semana e somente por causa de uma acção parlamentar. Esqueçam os anos de má governação, esqueçam os anos de más escolhas de política económica, esqueçam os anos de incompetência dos ministérios das finanças. Nada disso é verdade. Nada disso conta. Segundo esta brilhante escola, a bancarrota surge quando uma borboleta, a oposição, bate as asas. É essa inocente borboleta que, num simples acto, causa a destruição.  

 

Portanto, para a SSE (Socrates School of Economics), a bancarrota surge por artes mágicas, porque existem umas pessoas más (a oposição) que não seguem as pessoas boas (o governo). Ou seja, a bancarrota é uma espécie de acto de vontade, e não a consequência de políticas concretas conduzidas ao longo de anos. Para a Socrates School of Economics, Portugal está na bancarrota porque a oposição revelou má vontade, porque a oposição quis essa bancarrota. E quis porquê? Ora, porque está coligada com o Sauron do guito, o FMI. 16 anos de governação PS não contam para nada nesta perspectiva epistemológica revolucionária no campo do pensamento económico. Genial, pá.  

Não sei se a Socrates School of Economics conseguirá vencer o Nobel da Economia, mas como literatura não está mal, não senhor: é a aplicação do realismo mágico aos assuntos económicos.