Greves dos estivadores, que se prolonga desde final de Agosto, colocou a empresa em situação de pré-falência.
A Associação - Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa (AETPL) encontra-se à beira da falência e admite vir a despedir trabalhadores em função dos prejuízos provocados pelas greves dos estivadores, que se sucedem desde final de Agosto.
"O primeiro trimestre do próximo ano vai servir como barómetro. Se se mantiverem as greves durante todo esse período, depois vamos ter sérios problemas", avisa o presidente da AETPL, Caldas Simões. Esta empresa de trabalho portuário fornece mão-de-obra para os seus sete associados, concessionários de diversos terminais no porto de Lisboa. Na sua maioria pertencem aos grupos Mota-Engil (Liscont, Multiterminal e Sotagus) e ETE (ETE, Atlanport e Operlis), além de um operador gerido por accionistas particulares, o T. M. B..
Com o prolongar das greves dos estivadores, a A-ETPL está em situação de pré-ruptura financeira, uma vez que os seus associados requisitam cada vez menos trabalhadores de estiva e a empresa está dependente da facturação desses trabalhadores para as suas receitas.