O núcleo do PSD de Gavião regozija-se com o facto de o Município de Gavião ter ficado classificado em sétimo lugar (7º) no ranking de Eficiência Financeira do Municípios de Pequena Dimensão (até 20.000 habitantes) no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, elaborado pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, considerando que é um motivo de contentamento para todos os munícipes do nosso concelho.
Porém, e tal como o deputado municipal do PSD, Carlos Arês, referiu na sessão da Assembleia Municipal do passado dia 6 de Setembro, estamos perante o resultado de um longo caminho percorrido pelos autarcas que conduziram os destinos do Município de Gavião no pós 25 de Abril.
Apesar de ter havido um período inicial desequilibrado na vida financeira do nosso Município, as lideranças de Jaime Estorninho e Jorge Martins, e entre eles o período de liderança de Galinha Barreto, assistimos a um reequilíbrio e, depois, a uma consolidação financeira da vida do Município que permitiu numa primeira fase realizar toda a infra-estruturação do concelho ao nível do abastecimento de água, electricidade, saneamento e recolha de resíduos, pavimentações das estradas municipais e construção das pontes necessárias e, numa segunda fase, avançar com a construção de equipamentos de outro tipo, como as zonas industriais, a nova escola, a biblioteca, a recuperação do cine-teatro Francisco Ventura, etc, etc, etc.
O desafio com o qual os autarcas se depararam, foi superado.
Hoje, os nossos desafios são outros… Os autarcas actuais têm um desafio diferente e bem mais difícil de vencer: o esvaziamento demográfico. Pode alegar-se que não é um problema apenas do concelho Gavião, mas a verdade é que se trata um problema principalmente nosso, de Gavião. Será necessário ser extraordinariamente competente para vencer o combate à desertificação sob pena de daqui a 30 anos o concelho de Gavião poder deixar de existir.
Tal como o deputado municipal João Valério (PS) referiu com a expressão “Não sou eu que o digo, é o anuário financeiro”, também não é o PSD que o diz, é o Instituto Nacional de Estatística através dos Censos que refere que nas últimas décadas o concelho de Gavião tem estado sempre no top 10 do ranking dos concelhos mais envelhecidos de Portugal (Somos o 9º concelho mais envelhecido no total dos 308 municípios).
Também não é o PSD que o diz, mas sim o Ministério da Economia e da Inovação de Portugal, que Gavião está na posição 281 (em 308) no que diz respeito a Pessoal ao Serviço das Empresas. Ou seja, aqui não há empresas e as pessoas trabalham essencialmente para o Estado e no sector dos Serviços. Também não é o PSD que o diz, mas sim o Ministério da Economia e da Inovação de Portugal que Gavião está na posição 262 (em 308) no salário médio mensal trabalhadores por conta de outrem.
De facto, o PSD há já alguns anos a esta parte, vem afirmando que é necessário agir com firmeza e de forma consequente para ajudar a criar emprego no nosso concelho, pois só o emprego permite fixar as populações ao contrário do que tem acontecido com gestão corrente socialista. O paradigma de governação no concelho deve voltar-se para a formação, captação e fixação das pessoas.
Por último, e utilizando novamente as palavras do deputado municipal João Valério que referiu “devemos aproveitar o índice de eficiência financeira para projectar a marca de Gavião”… a verdade é que até no indicie “City Brand” divulgado em Novembro de 2013 pela Bloom Consulting (referenciada pelos meios de comunicação social como “The Economist”, “Forbes” e a“CNN”), o município de Gavião ficou no lugar 305 (em 308), o que demonstra que não basta ter a “casa arrumada” financeiramente mas é também necessário ter uma estratégia de crescimento que permita atrair e fixar pessoas para usufruir dessa “casa arrumada” e para garantir a existência futura do nosso concelho.
O núcleo do PSD Gavião
![]()
![]()