A propósito do 25 de Abril em Gavião...
Porque o 25 de Abril representa a liberdade, eu sou livre de dizer isto...
Ser do PS (Partido Socialista) no concelho de Gavião é fácil, é tão fácil como ser favor do regime salazarista durante o próprio.
Todos acenam a cabeça e o lugar está garantido na governação, não há necessidade de demonstrar às forças democráticas alternativas ou convencer o povo de que se tem razão, nasceu-se com a razão, foi a sorte de Deus dirão alguns.
Talvez a melhor herança que recebi do meu pai, comunista convicto, mas que eu tenho dúvidas de que ele saiba que o verdadeiro comunismo é o perseguidor da igreja entre outras situações mais indecorosas, foi a de que a luta política por um futuro colectivo melhor e sem a utilização sistemática de cunhas (ou favores), deve ser feita sempre e mesmo quando não temos um apoio visual por parte da população. Agir sempre de acordo com a consciência não é algo pontual, deve ser sempre o propósito da vida pública.
O desapego ao poder deve ser real, não podemos criar a noção em nós próprios (ou nos outros) que pertencemos a algum sitio, estamos lá enquanto o povo por sua vontade quiser, ou então a lei o permitir (bem dita lei que impede dinossauros políticos).
Por via de jantares, almoços, e outras gratificações pagas por ordem da edilidade a fundo perdido (mas sempre com o dinheiro de todos nós - contribuintes), e que talvez alcance mais de 10% de todo o orçamento municipal anual, procura-se enraizar uma herança encapuçada da presença do socialismo por terras gavionenses.
Temos de nos revoltar, hoje e sempre!
É fácil ser socialista no Gavião, apesar de perdermos a cada 10 anos quase 20% da população residente, incluindo os filhos dos governantes socialistas!
É fácil ser socialista no Gavião, apesar de nos últimos 10 anos não ser ter apoiado a fixação de tecido empresarial e que por isso a juventude não tem a mínima hipótese de ter emprego aqui...
...mas ainda bem que não é fácil ser socialista fora do Gavião, pois o último governo socialista levou Portugal à quase bancarota (e com isso todos os funcionários públicos não teriam ordenados nem os reformados e pensionistas o seu vencimento) tem o seu principal dirigente José Sócrates preso, que apesar da presunção de inocência até julgamento, já conta com o efeito de vergonha pública, e que perpassa por todos os portugueses!